Aquele abraço na Guarapiranga
Ambientalistas se unem às margens da represa para pedir a proteção das áreas de mananciais da cidade
THIAGO CALIL - Diário de S. Paulo
thiago.calil@diariosp.com.br
A represa Guarapiranga foi abraçada na manhã de ontem por ambientalistas que querem a preservação das áreas de mananciais da cidade. O evento, que está na sua quinta edição, foi realizado simultaneamente em três pontos diferentes da represa, em áreas das subprefeituras banhadas pela Guarapiranga: Capela do Socorro, M'Boi Mirim e Parelheiros, todas na Zona Sul. Enquanto era abraçada, as águas da represa estavam repletas de plantas relacionadas à poluição.
A ação é organizada pela Rede de Olho nos Mananciais, que reúne ONGs ligadas ao meio ambiente, movimentos sociais, universidades, entre outras. Segundo a entidade, o ato tem dois sentidos. “O primeiro é a população demonstrar o seu amor, o seu carinho pela represa, que é a praia do paulistano”, explicou Mauro Scarpinatti, um dos organizadores. “Também queremos mostrar a nossa indignação e revolta com o descaso com que a Guarapiranga vem sendo tratada todos esses anos”, disse.
Segundo os dados da Rede, 3,8 milhões de pessoas são abastecidas pelas águas da represa, que atinge bairros como Santo Amaro, Morumbi e Pinheiros. Outras 800 mil pessoas estão vivendo em áreas ribeirinhas.
As moradias irregulares são quase sinônimos de poluição. “A água está cheia de alface d'água e aguapés. São plantas que se proliferam em ambiente com muito material orgânico em decomposição. Ou seja, a represa está cheia de esgoto”, explicou Mauro. “De manhã, a situação é ainda pior”, completou.
A Secretaria de Segurança Urbana, responsável pela desocupação dessas áreas quando necessário, lembra que há lugares onde até existe rede subterrânea de esgoto. “O problema é que a casa não está ligada nessa rede”, revelou o secretário da pasta, Edson Ortega.
Regina Meireles da Fonseca, do Movimento Nacional pela Cidadania e Solidariedade, garante que ações simbólicas e locais como o Abraço à Guarapiranga. “É aqui que a manifestação e o envolvimento político ocorrem. É onde os sonhos e as discussões acontecem”, garantiu a ambientalista.
Entre os apoiadores do movimento estavam cinco grupos escoteiros da região. “O pessoal se interessa em vir. Um dos enfoques do escotismo é o meio ambiente”, explicou Fábio Alves Meireles, responsável pela frota.
Já a assistente técnica Rosângela Ferreira da Silva, mudou-se de Taubaté, no Vale do Paraíba, para a capital há pouco tempo. “Vim conhecer. Acho importante se inteirar dessas questões sociais”, destacou. Fonte: Jornal Diário de São Paulo - 30/05/2010
A ação é organizada pela Rede de Olho nos Mananciais, que reúne ONGs ligadas ao meio ambiente, movimentos sociais, universidades, entre outras. Segundo a entidade, o ato tem dois sentidos. “O primeiro é a população demonstrar o seu amor, o seu carinho pela represa, que é a praia do paulistano”, explicou Mauro Scarpinatti, um dos organizadores. “Também queremos mostrar a nossa indignação e revolta com o descaso com que a Guarapiranga vem sendo tratada todos esses anos”, disse.
Segundo os dados da Rede, 3,8 milhões de pessoas são abastecidas pelas águas da represa, que atinge bairros como Santo Amaro, Morumbi e Pinheiros. Outras 800 mil pessoas estão vivendo em áreas ribeirinhas.
As moradias irregulares são quase sinônimos de poluição. “A água está cheia de alface d'água e aguapés. São plantas que se proliferam em ambiente com muito material orgânico em decomposição. Ou seja, a represa está cheia de esgoto”, explicou Mauro. “De manhã, a situação é ainda pior”, completou.
A Secretaria de Segurança Urbana, responsável pela desocupação dessas áreas quando necessário, lembra que há lugares onde até existe rede subterrânea de esgoto. “O problema é que a casa não está ligada nessa rede”, revelou o secretário da pasta, Edson Ortega.
Regina Meireles da Fonseca, do Movimento Nacional pela Cidadania e Solidariedade, garante que ações simbólicas e locais como o Abraço à Guarapiranga. “É aqui que a manifestação e o envolvimento político ocorrem. É onde os sonhos e as discussões acontecem”, garantiu a ambientalista.
Entre os apoiadores do movimento estavam cinco grupos escoteiros da região. “O pessoal se interessa em vir. Um dos enfoques do escotismo é o meio ambiente”, explicou Fábio Alves Meireles, responsável pela frota.
Já a assistente técnica Rosângela Ferreira da Silva, mudou-se de Taubaté, no Vale do Paraíba, para a capital há pouco tempo. “Vim conhecer. Acho importante se inteirar dessas questões sociais”, destacou. Fonte: Jornal Diário de São Paulo - 30/05/2010
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