Pesquisa revela que água contaminada ainda é um problema no Brasil
Paraná Online
A Organização Mundial da Saúde (OMS) divulgou estudo que revela que 28 mil pessoas morrem por ano no Brasil em decorrência de doenças provocadas por água contaminada, condições sanitárias precárias e falta de higiene.
Doenças como hepatite A, cólera e febre tifóide que podem ser prevenidas por meio de vacinação são responsáveis por 2,3% das mortes no Brasil.
De acordo com o estudo, no mundo, 6,3% das mortes ainda são causadas por estas doenças, todas relacionadas à má qualidade da água e às condições de higiene.
No total, são 3,5 milhões de mortes por ano no mundo que poderiam ser evitadas se, além de um sistema eficaz de tratamento de água, a população recebesse vacinação contra tais doenças.
Os índices de mortes provocadas por água contaminada e condições precárias de higiene e saneamento no Brasil não são dos piores países do mundo. A taxa de mortalidade por essas causas é de 2,3%, apesar disso, um número alto quando comparado ao de países como Áustria, Itália e Dinamarca onde apenas 0,1% das mortes registradas por esse motivo.
Hepatite A
Um estudo epidemiológico coordenado pelas pediatras da Universidade Federal do Paraná (UFPR) Eliane Cesário Maluf e Cristina Cruz aponta que a população das grandes cidades com melhores condições higiênico-sanitárias pode estar mais exposta às formas mais graves da hepatite A.
A pesquisa realizada em Curitiba mostra que a melhoria da qualidade de vida da população usuária do Sistema Único de Saúde (SUS) diminuiu a ocorrência da doença na população entre 0 e 14 anos.
“A pesquisa realizada com crianças e adolescentes da capital e região metropolitana revela que as crianças estão chegando à idade adulta sem terem contato com a doença”, relata a pesquisadora Cristina Cruz que também é presidente do Comitê de Infectologia Pediátrica da Sociedade Paranaense de Pediatria.
A doença na idade adulta, em geral, se apresenta de forma mais grave, podendo levar à morte com maior freqüência, quando comparada com a população pediátrica. De acordo com o Datasus, a hepatite A que passou a ter notificação obrigatória a partir de 2001 matou 115 pessoas nos últimos cinco anos.
“A vacina é melhor maneira de se evitar o risco de se contaminar com o vírus da hepatite A”, reconhece o médico Marco Aurélio Sáfadi, especialista em infectologia pediátrica.
O Brasil conta com a vacina conhecida como Avaxin, da Sanofi-aventis, recomendada pela Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIM), mas que não integra o calendário de vacinação do Ministério da Saúde.
Ela está disponível nas clínicas particulares e nos Centros de Referência de Imunobiológicos Especiais (Cries), órgãos da rede pública de saúde, apenas para grupos específicos de indivíduos.
Cólera e febre tifóide
Por sua vez, o cólera, na sua forma mais severa, é a doença mais rapidamente fatal conhecida até hoje. O vibrião do cólera se instala no organismo quando o indivíduo bebe água contaminada de poços, rios e córregos ou consome frutos do mar e peixes infectados, crus ou mal cozidos. A doença também pode ser prevenida por meio de apenas uma vacina, internacionalmente conhecida como Dukoral.
A vacina oferece proteção de 85% contra cólera por seis meses e 57% por dois anos. De acordo com os médicos, ela pode ser tomada por maiores de dois anos de idade, exceto gestantes e pessoas com doenças moderada e grave e hipersensibilidade aos seus componentes.
Recomendam-se três doses para crianças entre dois e seis anos e reforço após seis meses. A partir desta idade, bastam duas doses e uma de reforço, após dois anos.
Já, para a febre tifóide, uma infecção causada pela bactéria Salmonella typhi, a OMS registrada mais de 21 milhões de casos de febre tifóide no mundo, resultando na morte de, aproximadamente, 600 mil pessoas.
A doença está associada a níveis sócio-econômicos baixos e situação precária de saneamento básico, higiene pessoal e ambiental. A vacina contra a doença é indicada para pessoas que vivem em regiões com precárias condições de saneamento básico ou para que viaja para as áreas endêmicas da doença, como África Central, Sudeste Asiático, México e Bolívia, entre outros.
A doença é contraída pela ingestão de água e alimentos contaminados pelas fezes ou urina de uma pessoa que foi infectada por este microorganismo. Ao entrar no organismo humano, a bactéria normalmente se aloja no intestino, onde se reproduz e causa infecção.
Após 5 a 21 dias de incubação, os doentes começam a se ntir fadiga, dor de cabeça, febre e dores abdominais. “Quando não provoca sintomas clássicos, a febre tifóide é freqüentemente confundida com malária, dengue, gripe e outras doenças que provocam estados febris”, completa Marco Aurélio Sáfadi.
Doenças
> Cólera
> Febre tifóide
> Hepatite
> Leptospirose
> Esquistossomose ou barriga d'água
> Verminoses
> Micoses
> Gastrenterite
> Diarréia
Formas de contaminação
> Beber água contaminada
> Comer alimentos lavados com esta água
> Tomar banho em águas poluídas
DOENÇAS DE VEICULAÇÃO HÍDRICA - COPASA
INSTITUTO SOS RIOS DO BRASIL
ÁGUA - QUEM USA, CUIDA!
Olá, bom dia a todos que acessarem estas linhas.
ResponderExcluirSou nascido em São Paulo, Vila Mariana e hoje resido no interior paulista, não vou fazer comentários sobre nossos 2 mais famosos rios, mas quero anunciar-me como um companheiro na busca de soluções para esse problema de poluição nos nossos rios.
A anos me veio na mente como que fotos dos nossos rios em anos vindouros, ou seja, totalmente restaurados. Foram imagens cedidas acredito eu por algo mais sublime a que possamos imaginar. Ao acaso: tenho então na memoria o que se deve ser feito para que os nossos rios estejam salvos e dando vidas ao meio ambiente, para passaros, peixes, animais e para a propria humanidade.
Projeto - custo bem menor ao qual se vê.
Tempo prazo - 18 meses e terão peixinhos nadando no Tietê e no Pinheiros.
Vou deixar como contato a sua propria pagina, entrem em contato comigo por aqui e viabilizaremos uma maneira de nos comunicarmos sem riscos de oportunistas interferirem.
Chaman-me ALIEL. Buscarei por aqui seu contato comigo, boa sorte para nós todos.
Havendo interesse de vossa parte, comuniquen-se por aqui, lembren-se, chamen-me ALIEL...
ResponderExcluirCaso note que não houve de vossa parte um maior interesse, buscarei outros meios para passar a ideia para frente.
Faço assim para fugir de oportunistas...
Caro Aliel,
ResponderExcluirEstamos interessados em conhecer o seu trabalho.
Por favor, faço um contato conosco por email:
contato@sosriosdobrasil.org
Um abraço,
Prof. jarmuth Andrade