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30 de novembro de 2013

AS VILAS FANTASMAS DA TRANSPOSIÇÃO DO VELHO CHICO

Sertanejo desacreditado  www1.folha.uol.com.br 
Transposição do S. Francisco produz vilas fantasmas

Casinhas coloridas erguidas para famílias que tiveram que dar lugar a canais e barragens da transposição do rio São Francisco estão vazias e degradadas em ao menos duas cidades do Nordeste.
O projeto da transposição prevê 800 unidades em 17 vilas produtivas rurais. O governo federal promete concluir as casas em dezembro deste ano e transferir as famílias até o mês de maio do ano que vem.
A reportagem é de Daniel Carvalho e publicada pelo jornal Folha de S. Paulo, 30-11-2013.
Em Sertânia (PE), no núcleo habitacional da Fazenda Salão, as casas estão prontas, mas com rachaduras e infiltrações. Faltam telhas.
O acesso aos imóveis é restrito: corrente e cadeado fecham o portão de entrada.
Vila Fazenda do Salão, construída em Sertânia (PE) está abandonada
CIDADE FANTASMA
A vila de 20 casas lembra uma cidade fantasma. O mato toma conta do terreno, e só um vigia permanece por ali.
A alguns quilômetros, o agricultor Francisco da Silva, 68, passa os dias sozinho na casa que era da mãe. Sua família fica na sede do município e só irá para lá quando a vila puder ser ocupada.
"Só pode ir quando eles [governo] mandarem. Dizem que só quando água passar [pelos canais] é que a gente vai para lá", disse Silva.
Mas os canais da transposição do rio São Francisco só devem receber água do rio no final de 2015.
Pela previsão inicial, as obras iniciadas em 2007 deveriam ter sido concluídas em 2012, mas problemas de projeto exigiram novas licitações, renegociação de contratos e interrupção do serviço por empreiteiras. Apenas os dois lotes tocados pelo Exército estão prontos.
Quando todos os 16 lotes forem concluídos, os canais levarão água a quatro Estados: Ceará, Pernambuco, Paraíba e Rio Grande do Norte.
OBRAS LENTAS
Reportagem da Folha da semana passada mostrou que as obras, após meses de paralisação, estão sendo retomadas lentamente. No trajeto dos canais, há concreto rachado, remendos e mato alto.
Em Mauriti, no interior do Ceará, as casas parecem prontas, mas também já mostram sinais de infiltração. As unidades do núcleo habitacional da fazenda do Descanso também não dispõem de energia elétrica.
EXÉRCITO
Segundo o Ministério da Integração Nacional, a execução e fiscalização das obras das vilas são de responsabilidade do Exército.
"Todas as inconformidades já estão sendo sanadas pela empresa contratada pelo Exército", disse o ministério, em nota. "As famílias receberão as casas com todas as inconformidades sanadas", acrescenta a pasta.
De acordo com o governo federal, cinco vilas já foram implantadas no Estado de Pernambuco - em Salgueiro e emCabrobó -, com 196 famílias contempladas.
Veja também:



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ÁGUAS DO GANDARELA CONVIDA PARA A AUDIÊNCIA PÚBLICA SOBRE VIOLAÇÕES DAS MINERADORAS

Águas do Gandarela

AUDIÊNCIA PUBLICA SOBRE VIOLAÇÕES DOS 

DIREITOS HUMANOS DAS MINERAÇÕES NAS 

SERRAS DA MOEDA, CURRAL E GANDARELA

DETALHES DO EVENTO

AUDIÊNCIA PUBLICA SOBRE VIOLAÇÕES DOS DIREITOS HUMANOS DAS MINERAÇÕES NAS SERRAS DA MOEDA, CURRAL E GANDARELA
Horário: 2 dezembro 2013 de 14:00 a 20:00
Local: Assembleia Legislativa da Minas Gerais
Rua: Rua Rodrigues Caldas, 30 - Santo Agostinho, Belo Horizonte
Cidade: Belo Horizonte
Site ou Mapa: https://maps.google.com.br/ma…
Telefone: (31) 2108-7000  e (31) 2108-7800
Tipo de evento: audienciapublicadebate,denunciaaçao
Organizado por: Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa de MG

DESCRIÇÃO DO EVENTO

Na próxima segunda (2/12), às 14 horas, será realizada uma audiência pública da Comissão de Direitos Humanos da ALMG para debater as inúmeras violações de direitos humanos decorrentes da atividade de mineração nas Serras da Moeda, da Gandarela e do Curral.
FONTE: 

CAIXA DE RECADOS

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RSVP para AUDIÊNCIA PUBLICA SOBRE VIOLAÇÕES DOS DIREITOS HUMANOS DAS MINERAÇÕES NAS SERRAS DA MOEDA, CURRAL E GANDARELA para adicionar comentários!








































VEJA MAIS:  http://www.aguasdogandarela.org/events/02nov13

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RIO DE JANEIRO PREPARANDO COMUNIDADES PARA DESASTRES E DESOCUPAÇÕES EM ÁREAS DE RISCO


Simulação de risco de desastres 

mobiliza mais de 400 mil pessoas 

no estado do Rio

Centenas de milhares de pessoas participaram na sexta-feira (29) de treinamentos simulados de desocupação de prédios e áreas em risco geológico em 88 cidades do Rio de Janeiro. Houve também operações sobre como agir em caso de desastres naturais Em todo o estado, 364 prédios foram desocupados. Na capital, 235 edificações foram evacuadas durante a manhã, com o auxílio de militares do Corpo de Bombeiros e técnicos da Defesa Civil Estadual.
No centro da cidade, dezenas de edifícios públicos e particulares aderiram à iniciativa, que marca o Dia Estadual de Redução de Riscos de Desastres e foi promovida pela Secretaria Nacional de Defesa Civil, do Ministério da Integração Nacional, e pelo governo estadual.
Segundo Fernando Souza da Silva, secretário da área de Meio Ambiente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), um dos edifícios em que houve treinamento simulado, a iniciativa permite que, em eventual acidente, as pessoas saibam como agir para que o escape ocorra sem atropelos. “Participamos desse tipo de simulação todos os anos, às vezes, duas vezes por ano. Se, algum dia, houver alguma ocorrência de incêndio, por exemplo, vamos descer com tranquilidade, pois já temos a prática”, disse ele.
De acordo com o secretário da Defesa Civil, Sérgio Simões, o objetivo das ações, que mobilizaram mais de 400 mil pessoas, foi alertar a sociedade para riscos cotidianos, como incêndios, acidentes domésticos e de trânsito. “Esta foi uma grande mobilização, mas o Corpo de Bombeiros está sempre à disposição para que os exercícios sejam feitos rotineiramente”, destacou Simões.
Ele ressaltou que, no caso das comunidades em áreas de risco geológico que dispõem de sistemas de alerta e alarme por sirenes, os exercícios são mensais. “Todo dia 10 de cada mês, acionamos o sistema de alarme e fazemos uma campanha de esclarecimento para que as comunidades se habituem naturalmente a atender ao sinal de alarme e a buscar um local seguro para se abrigar.” Na região serrana, as sirenes foram acionadas simultaneamente em 54 comunidades, em simulações que envolveram mais de 60 mil pessoas.
O exercício simulado desta sexta-feira contou também com a participação de alunos do ensino fundamental. Entre alunos, professores, funcionários e diretores, mais de 100 mil pessoas de 350 escolas de 88 municípios fluminenses participaram da ação. Os treinamentos envolveram ainda cerca de 2 mil militares, que usaram 136 viaturas nos exercícios.
No Largo da Carioca, também no centro do Rio, bombeiros ensinavam práticas de prevenção no dia a dia. Por curiosidade, a aposentada Cida Costa, de 70 anos, parou em uma das tendas, ao sair de uma consulta médica. “Aprendi muitas coisas interessantes, como cuidar de um bebê, quando ele engasga. Agora, qualquer neném que passar mal já sei como fazer.”
O freelancer Mário Barbosa do Nascimento, de 44 anos, aprendeu que, em caso de queimadura, o indicado é molhar a ferida com água e, se surgir bolha, não estourá-la. “Para mim, era só passar manteiga, água sanitária ou pasta de dente. Para mim, era normal esse procedimento. Só agora que aprendi que estava tudo errado.”
O advogado Alexandre Catramby, de 36 anos, participou da simulação de ressuscitação de um boneco. Catramby disse que esses treinamentos deveriam ser rotineiros e fazer parte da grade curricular escolar. “Algumas coisas básicas deveriam fazer parte do ensino médio, afinal, ninguém está livre de deparar com uma situação dessas.” (Fonte: Agência Brasil)
COMUNIDADES PREPARADAS, ORIENTADAS E TREINADAS SOFREM MENOS NOS DESASTRES NATURAIS. SUA COMUNIDADE ESTÁ PRONTA PARA ENFRENTAR AS CHUVAS DE VERÃO?

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IBGE DIVULGA SÍNTESE DE INDICADORES SOCIAIS: 93,5% DOS BRASILEIROS SEM ESGOTAMENTO SANITÁRIO

Falta de saneamento básico é pior 

no Norte e no Nordeste


Uma Análise das Condições de Vida dos Brasileiros, divulgada na sexta-feira (29) Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A pesquisa informa também que 93,5% não tinham esgotamento sanitário
Quase 30% dos domicílios urbanos não tinham acesso aos serviços básicos de saneamento (abastecimento de água, esgotamento sanitário, coleta de lixo e iluminação elétrica) em 2012. 
A informação faz parte da Síntese de Indicadores Sociais – Uma Análise das Condições de Vida dos Brasileiros, divulgada na sexta-feira (29) Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A pesquisa informa também que 93,5% não tinham esgotamento sanitário. Nesse indicador, os maiores percentuais foram das regiões Norte e Nordeste (95,3% e 96,0%, respectivamente).
O aumento do acesso aos serviços foi 7,3 pontos percentuais em dez anos. De acordo com a coordenadora da pesquisa, Ana Lúcia Saboia, o aumento da renda do trabalho, da escolaridade e do acesso a serviços essenciais, de 2002 até o ano passado, mostram que os indicadores sociais do país são cada vez melhores, mas os desafios ainda são enormes.
“As melhoras são um incentivo para nós, porém, questões permanecem, como a de infraestrutura, saneamento básico ainda são o grande drama; grande parte da população ainda não tem acesso a esse serviço”, comentou ela.
Segundo o IBGE, em 2012, 40,8% dos domicílios urbanos tinham computador, TV em cores e máquina de lavar. Cerca de 37% tinham aparelho de DVD e 34,3% contavam com outros serviços, além da internet. Para os 9,2 milhões de domicílios cujos moradores têm rendimento per capita de até meio salário mínimo, apenas 10% tinham internet. (Fonte: Agência Brasil)
PAÍS RICO É PAÍS COM SANEAMENTO BÁSICO PARA TODOS !

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