São Francisco
Índios apelam à ONU contra a transposição
02 Fev 2010 - O Estadão
Índios brasileiros e ONGs pedem à Organização das Nações Unidas (ONU) ajuda para bloquear os serviços de transposição das águas do rio São Francisco para outras bacias fluviais do Nordeste, inclusive a da Jaguaribe, no Ceará. Ontem, o grupo entregou a relatores da ONU estudo sobre o impacto ambiental e social do projeto e apelou para que a entidade pressione o Supremo Tribunal Federal (STF) em Brasília para que suspenda os trabalhos e avalie a posição dos indígenas.
``O impacto dessas obras em nossos povos ameaça nossa sobrevivência``, afirmou Manuel Uilton dos Santos, líder do povo Tuxá e integrante do grupo que viajou até Genebra. A delegação ainda contou com membros da Comissão Nacional dos Professores Indígenas, do Conselho Indigenista Missionário (CIM) e da Articulação dos Povos e organizações indígenas do Nordeste, Minas Gerais e Espírito Santo, entre outras entidades.
Os relatores da ONU avaliarão agora os documentos entregues pelo grupo, que indicam que 15% dos serviços já foram concluídos. Uma das medidas possíveis é a de questionar o governo por meio de uma carta, exigindo explicações. ``A estratégia do STF é o de adiar ao máximo o debate sobre a transposição e, enquanto isso, permitir que as obras continuem sendo realizadas``, acusou Saulo Ferreira Feitosa, do CIM.
Entre as conclusões do estudo está a acusação de que oito mil índios já tiveram suas terras alagadas ou devastadas. O grupo entregou a denúncia também à Organização Internacional do Trabalho (OIT), acusando o governo de violar regras estabelecidas de consultas a grupos afetados por projetos. ``Não fomos consultados sobre o projeto``, garantiu o líder do povo Tuxá.
Segundo o estudo entregue à ONU, 33 povos indígenas vivem na bacia do São Francisco e podem ser afetados pelas obras. O projeto vem sendo tocado no governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, dividindo opiniões nos vários estados ribeirinhos do considerado maior rio genuinamente nacional. (das agências). Fonte: O Estadão
``O impacto dessas obras em nossos povos ameaça nossa sobrevivência``, afirmou Manuel Uilton dos Santos, líder do povo Tuxá e integrante do grupo que viajou até Genebra. A delegação ainda contou com membros da Comissão Nacional dos Professores Indígenas, do Conselho Indigenista Missionário (CIM) e da Articulação dos Povos e organizações indígenas do Nordeste, Minas Gerais e Espírito Santo, entre outras entidades.
Os relatores da ONU avaliarão agora os documentos entregues pelo grupo, que indicam que 15% dos serviços já foram concluídos. Uma das medidas possíveis é a de questionar o governo por meio de uma carta, exigindo explicações. ``A estratégia do STF é o de adiar ao máximo o debate sobre a transposição e, enquanto isso, permitir que as obras continuem sendo realizadas``, acusou Saulo Ferreira Feitosa, do CIM.
Entre as conclusões do estudo está a acusação de que oito mil índios já tiveram suas terras alagadas ou devastadas. O grupo entregou a denúncia também à Organização Internacional do Trabalho (OIT), acusando o governo de violar regras estabelecidas de consultas a grupos afetados por projetos. ``Não fomos consultados sobre o projeto``, garantiu o líder do povo Tuxá.
Segundo o estudo entregue à ONU, 33 povos indígenas vivem na bacia do São Francisco e podem ser afetados pelas obras. O projeto vem sendo tocado no governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, dividindo opiniões nos vários estados ribeirinhos do considerado maior rio genuinamente nacional. (das agências). Fonte: O Estadão
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