Tensão entre Japão e Austrália marca reunião da Comissão Baleeira
A Comissão Baleeira Internacional iniciou, nesta terça-feira (3), uma reunião na Flórida (sudeste dos Estados Unidos), tendo como pano de fundo a polêmica entre japoneses - fervorosos defensores da caça "científica" - e os australianos, que querem proibi-la.
Como prelúdio do encontro da CBI, a portas fechadas, as tensões entre os dois países com litoral no Oceano Pacífico foram crescendo nas últimas semanas, especialmente após o anúncio por parte do Japão de que pediria a retomada da caça comercial do cetáceo.
O anúncio japonês, feito poucas horas antes do encontro, provavelmente exacerbará as divergências.
Desde 1986 a CBI impõe uma moratória ilimitada que prescreve a caça comercial de baleias. No entanto, a organização autoriza, segundo cotas precisas, a caça com "fins científicos" praticada sobretudo no Japão.
Noruega e Islândia, no entanto, se negam a cumprir a moratória da CBI e continuam caçando com fins comerciais. Desde a adoção da moratória, 24 anos atrás, Noruega, Islândia e Japão mataram 30.000 baleias.
Os participantes da reunião celebrada em St. Pete Beach, balneário da costa da Flórida, devem se pronunciar sobre um projeto de compromisso que autorizaria o Japão a continuar a caça "científica", mas sob um controle estrito e aceitando uma redução drástica da quantidade de cetáceos caçados.
Segundo este projeto, os navios seriam monitorados por sistemas de vigilância via satélite e seriam feitas análises de DNA em amostras de carne de baleia, frequentemente vendida no Japão em restaurantes, para detectar a pesca ilegal.
Em contrapartida, a proposta da CBI instauraria uma espécie de santuário baleeiro no Atlântico Sul, em uma área onde os países com litoral, como a África do Sul e o Brasil, se opõem à caça de baleias.
O presidente da Comissão Baleeira Internacional, Cristian Maquieira, vê no projeto uma mudança substancial, argumentando que a manutenção do 'status quo' atual "não é factível".
A reunião desta terça-feira não tem o poder de aprovar formalmente o compromisso. Para tal, será preciso esperar o encontro anual da CBI, em junho, no Marrocos.
Entre os que se opõem à proposta está a Austrália. O Greenpeace e o Fundo Mundial para a Natureza (WWF) também condenaram o projeto da CBI.
"Seria um retorno à pesca comercial, como se praticava no século XX", afirmou Phil Kline, do Greenpeace nos EUA.
Falta ainda conhecer a decisão americana. O governo Obama é contrário à pesca da baleia, mas ainda não se pronunciou sobre a proposta da CBI. (Fonte: Yahoo!)
Como prelúdio do encontro da CBI, a portas fechadas, as tensões entre os dois países com litoral no Oceano Pacífico foram crescendo nas últimas semanas, especialmente após o anúncio por parte do Japão de que pediria a retomada da caça comercial do cetáceo.
O anúncio japonês, feito poucas horas antes do encontro, provavelmente exacerbará as divergências.
Desde 1986 a CBI impõe uma moratória ilimitada que prescreve a caça comercial de baleias. No entanto, a organização autoriza, segundo cotas precisas, a caça com "fins científicos" praticada sobretudo no Japão.
Noruega e Islândia, no entanto, se negam a cumprir a moratória da CBI e continuam caçando com fins comerciais. Desde a adoção da moratória, 24 anos atrás, Noruega, Islândia e Japão mataram 30.000 baleias.
Os participantes da reunião celebrada em St. Pete Beach, balneário da costa da Flórida, devem se pronunciar sobre um projeto de compromisso que autorizaria o Japão a continuar a caça "científica", mas sob um controle estrito e aceitando uma redução drástica da quantidade de cetáceos caçados.
Segundo este projeto, os navios seriam monitorados por sistemas de vigilância via satélite e seriam feitas análises de DNA em amostras de carne de baleia, frequentemente vendida no Japão em restaurantes, para detectar a pesca ilegal.
Em contrapartida, a proposta da CBI instauraria uma espécie de santuário baleeiro no Atlântico Sul, em uma área onde os países com litoral, como a África do Sul e o Brasil, se opõem à caça de baleias.
O presidente da Comissão Baleeira Internacional, Cristian Maquieira, vê no projeto uma mudança substancial, argumentando que a manutenção do 'status quo' atual "não é factível".
A reunião desta terça-feira não tem o poder de aprovar formalmente o compromisso. Para tal, será preciso esperar o encontro anual da CBI, em junho, no Marrocos.
Entre os que se opõem à proposta está a Austrália. O Greenpeace e o Fundo Mundial para a Natureza (WWF) também condenaram o projeto da CBI.
"Seria um retorno à pesca comercial, como se praticava no século XX", afirmou Phil Kline, do Greenpeace nos EUA.
Falta ainda conhecer a decisão americana. O governo Obama é contrário à pesca da baleia, mas ainda não se pronunciou sobre a proposta da CBI. (Fonte: Yahoo!)
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