Para sua avaliação é necessário o estabelecimento de critérios objetivos. Estes critérios devem se basear em indicadores a serem monitorados e seus valores confrontados com padrões pré estabelecidos, para que se possa identificar se as condições de balneabilidade em um determinado local são favoráveis ou não; pode-se definir, inclusive, classes de balneabilidade para melhor orientação dos usuários.
Fatores que influem na balneabilidade
O parâmetro indicador básico para a classificação das praias quanto a sua balneabilidade em termos sanitários é a densidade de coliformes fecais. Diversos são os fatores que condicionam a presença de esgotos nas praias:
Existência de sistemas de coleta e disposição dos despejos domésticos gerados nas proximidades | Existência de córregos afluindo ao mar | Afluência turísica durante os períodos de temporada | Fisiografia da praia | Ocorrência de chuvas | Condições de maré |
Aspectos de saúde pública Corpos d'água contaminados por esgoto doméstico ao atingirem as águas das praias podem expor os banhistas a bactérias, vírus e protozoários. Crianças e idosos, ou pessoas com baixa resistência, são as mais suscetíveis a desenvolver doenças ou infecções após terem nadado em águas contaminadas. As doenças relacionadas ao banho, em geral, não são graves. A doença mais comum associada à água poluída por esgoto é a gastroenterite. Ela ocorre numa grande variedade de formas e pode apresentar um ou mais dos seguintes sintomas: enjôo, vômitos, dores de estômago, diarréia, dor de cabeça e febre. Outras doenças menos graves incluem infecções de olhos, ouvidos, nariz e garganta. Em locais muito contaminados os banhistas podem estar expostos a doenças mais graves, como disenteria, hepatite A, cólera e febre tifóide. Fonte: CETESB - SP |
mostrando se estão PRÓPRIAS ou IMPRÓPRIAS
SOBRE BALNEABILIDADE
Os turistas que freqüentam as praias do litoral de Santa Catarina contam com uma vantagem que poucos Estados no Brasil oferecem. Além da diversidade de suas paisagens - que misturam baías, enseadas, costões e muitas ilhas - e da exuberante beleza natural, o Estado garante a seus freqüentadores um serviço de utilidade pública essencial no verão: o monitoramento da qualidade da água do mar para o banho humano. É a Pesquisa de Balneabilidade, que analisa as águas de cada balneário e determina se estão Próprias ou Impróprias para o banho. Isto é, se estão contaminadas ou não por esgotos domésticos. A existência de esgoto é verificada através da contagem da bactéria Escherichia colia presente nas fezes de animais de sangue quente, que podem colocar em risco a saúde dos turistas e da população local.A pesquisa de Balneabilidade é um trabalho realizado sistematicamente pela FATMA (Fundação do Meio Ambiente de Santa Catarina) desde 1976, seguindo as normas da Resolução Conama (Conselho Nacional do Meio Ambiente). Ele começa com a coleta de amostras da água do mar em mais de 180 pontos dos 500 quilômetros da costa catarinense. A FATMA seleciona esses pontos de tal forma que todo o litoral seja avaliado, concentrando as coletas justamente nos locais mais suscetíveis de poluição - os de maior fluxo de banhistas. As coletas são feitas mensalmente de março a novembro e semanalmente de dezembro a fevereiro - o pico da temporada de Verão. Os técnicos fazem as coletas da água do mar a 1 (um) metro de profundidade, na quantidade de 250 mililitros em cada ponto. O material coletado é submetido a exames bacteriológicos durante 24 horas. São necessárias 5 (cinco) semanas consecutivas de coleta para se obter um resultado tecnicamente confiável. O ponto é considerado Impróprio para banho quando em 60% dos últimos 5 (cinco) resultados o volume de Escherichia coli (presente nas fezes de animais de sangue quente, incluindo o homem) - for superior a 800 NMP (Número Mais Provável) por 100 mililitros de água, nas amostras coletadas ou quando, na última amostragem, o valor obtido for superior a 2.000 NMP (Número Mais Provável) por 100 mililitros de água. Quando o resultado obtido é Impróprio, indica que há o risco de contaminação naquele local, e não necessariamente a contaminação. A Fatma, como órgão público, tem a responsabilidade e a determinação legal de divulgar que existe esse risco. A água contaminada pode causar doenças como gastroenterite, verminoses, doenças de pele e até doenças mais graves, de veiculação hídrica como hepatite, cólera e febre tifóide. É por isso que durante a temporada de Verão a FATMA encaminha todas semanas um Boletim de Balneabilidade atualizado às prefeituras do litoral e também aos principais veículos de comunicação (jornais, TVs e rádios) do Estado. Site Fatma |
INSTITUTO SOS RIOS DO BRASIL
ÁGUA - QUEM USA, CUIDA!
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