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13 de novembro de 2013

HIDROVIAS DOS RIOS MADEIRA E TOCANTINS SÃO DESTAQUE NO II SIMPÓSIO DE HIDROVIAS BRASILEIRAS




Rios Madeira e Tocantins foram destaque em simpósio sobre viabilidade de hidrovias brasileiras


De acordo com o presidente da Aprosoja, Carlos Fávaro, o controle da água das hidrelétricas Santo Antônio e Jiral, em Porto Velho (RO), tem dificultado a navegação no Rio Madeira.
A hidrovia é o caminho mais barato para o escoamento da produção agrícola do país, mesmo assim, de acordo com a Antaq, as hidrovias transportam apenas 4% das cargas nacionais.
Os Rios Madeira e Tocantins foram o foco das discussões do II Simpósio de Hidrovias Brasileiras, realizado em Brasília nesta terça-feira (12) pela Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq) e pelo Movimento Pró-Logística.
Segundo informou a Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja), o evento foi dividido em dois grandes painéis, nos quais foram discutidas as condições de navegação em hidrovias em ambos os rios.
De acordo com o presidente da Aprosoja, Carlos Fávaro, o controle da água das hidrelétricas Santo Antônio e Jiral, em Porto Velho (RO), tem dificultado a navegação no Rio Madeira.
“Temos um rio com enorme potencial de navegação para o ano todo, porém a gestão da água destas hidrelétricas não permite usarmos esta dádiva. Precisamos ter um equilíbrio para beneficiar a navegação”, alertou Fávaro através de sua assessoria.
Outra opção de economia no escoamento da safra de grãos, diz a Aprosoja, é a utilização da hidrovia do Rio Tocantins. Para o diretor executivo do Movimento Pro-Logística, Edeon Vaz Ferreira, a região do Vale do Araguaia e o estado do Pará seriam diretamente beneficiados com esta saída para os portos do norte.
“É preciso realizar o derrocamento (remoção das pedras para viabilizar a navegação) do Pedral do Lourenço, e isso vamos discutir neste simpósio”, destacou.
A hidrovia é o caminho mais barato para o escoamento da produção agrícola do país, mesmo assim, de acordo com a Antaq, as hidrovias transportam apenas 4% das cargas nacionais. O país tem 63 mil quilômetros de rios. Destes, 43 mil são navegáveis, mas 27,5 mil ainda não têm sido efetivamente utilizados.
Autor: ASSESSORIA
Fonte: O NORTÃO



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