Infestação de insetos atinge a Billings
Mônica Cardoso - Estadão 22/11
O rosto de Isabela, de 7 meses, está cheio de marcas de picadas de pernilongos. “O inseticida elétrico não é suficiente”, diz a dona de casa Ivone dos Santos, moradora do Jardim Satélite, próximo da Represa Billings.
De outubro para cá, a subprefeitura recebeu mais de 480 reclamações sobre a infestação. Ela diz que intensificou a limpeza de córregos e aumentou o número de carros que pulverizam inseticida. Mas as medidas trazem alívio momentâneo.
A Secretaria Municipal da Saúde disse, por meio de nota, que o Centro de Controle de Zoonoses desenvolve o Programa Municipal de Controle do Pernilongo nas áreas das Represas Billings e Guarapiranga. No caso de alta infestação, utiliza inseticidas. Para a regulação das larvas é usado inseticida biológico, por se tratar de área de manancial, e para a de insetos adultos, inseticida químico, respeitando uma distância mínima de 50 metros da água.
Há dois anos, a região do Rio Pinheiros era bastante afetada pela infestação de pernilongos. Uma parceria entre a Empresa Metropolitana de Águas e Energia (Emae) e a Subprefeitura de Pinheiros reduziu o problema. A Emae retirou a vegetação das margens do rio e a subprefeitura combateu as larvas com inseticidas. A presidente da Sociedade de Amigos do Alto de Pinheiros (Saap), Maria Inês Barreto, atesta que não tem recebido reclamações.
Para o diretor da Emae, Antonio Bolognesi, a tarefa é mais difícil na Billings, pois como os aguapés são plantas flutuantes, sua remoção é cara e difícil. “Além da quantidade imensa de aguapés, a Emae não dispõe de barcaças na Billings.”
Os aguapés atuam como filtros naturais da água, mas o aumento desenfreado indica poluição ambiental e pode estar associado ao esgoto depositado irregularmente na Billings. “É perigoso usar produtos químicos em áreas de mananciais, destinadas ao consumo público”, diz o professor do Departamento de Ecologia Marcelo Pompêo, da Universidade de São Paulo (USP). Segundo ele, estudos mostram que agrotóxicos permanecem no ambiente de 15 a 20 dias.
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ResponderExcluirQuanto as questões da Proliferação dos Mosquitos, entre outros seres vivos que possam causar problemas, cabe aos Pesquisadores do nosso BRASIL realizarem trablhos de PESQUISA para encontrar as SOLUÇÕES SUSTENTÁVEIS - isso não é um Grande Quebra-cabeça.
MISSAO TANIZAKI
Fiscal Federal Agropecuário
Bacharel em Química
missao.tanizaki@agricultura.gov.br (Com Problemas)
missao.tanizaki@gmail.com (NOVO)
Equipe BR do AGUAPÉ
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