FALANDO UM POUCO DE AERODINÂMICA
Qual o problema da bola da Copa?
Jabulani. A palavra, em Zulu, significa “celebrar”. Que belo e imponente nome para uma bola de futebol, não? O que ninguém esperava é que ela ganhasse outros apelidos não muito bacanas como “bola de supermercado”, “patricinha”, “bola de praia” e ainda ouvisse adjetivos como “horrível”, “podre”. O que deu errado na bola da Copa do Mundo, antes mesmo de ela começar?
As reclamações em relação à Jabulani começaram assim que as seleções iniciaram seus treinos na África do Sul. No Brasil, os que mais reclamaram foram o goleiro Júlio César, claro, e o atacante Luís Fabiano. O primeiro diz que a bola é mais leve e faz até quatro curvas antes de chegar ao gol. Além de batizá-la de “bola de supermercado”, as clássicas Dente de Leite que você encontra por aí, o camisa 1 ainda reclamou: “todo mundo quer ver gol, aí a bola é que muda”, disse, defendendo seu peixe como goleiro.
Mas as lamúrias vêm de várias posições do campo, e de vários países. Luís Fabiano disse que, quando cruzada, a Jabulani pega uma curva estranha e que é fácil perder o tempo dela na hora do cabeceio. Nas outras seleções, os protestos também ganharam eco, quase sempre pelos goleiros, caso de Bravo, do Chile, e Iker Casillas, da Espanha. “Ela é podre”, disse o espanhol, sem pudor algum.
Mais leve, mais rápida, o que pode ter de errado na Jabulani? O peso determinado pela FIFA para bolas profissionais varia de 420 gramas a 445 gramas. A “celebração” sul-africana pesa 440 gramas, ou seja, ela não é das mais leves. Como as bolas comuns, ela tem 69 centímetros de circunferência. Seu diâmetro também está dentro dos padrões, com 1% de diferença máxima – até 1,5% é permitido. E então, cadê o problema?
O detalhe que anda incomodando muita gente pode estar na nova tecnologia que a Adidas empregou à pelota, batizada de gripngroove. Em vez dos doze gomos que a bola Zeitgeist usou na última Copa, a Jabulani diminuiu o número para oito e foi construída à base de termo-poliuretano e EVA (etil-vinil-acetato).
Ironicamente, as novas ranhuras adicionadas dentro e fora da bola, criadas para eliminar qualquer tipo de falha de encaixe no pé ou na mão, foram feitas para facilitar a vida dos goleiros, segundo a empresa. Ela teria uma “pegada” em qualquer situação climática, argumento que o goleiro Bravo não concorda de jeito nenhum: “é uma bola imprevisível, com uma textura diferente que a deixa de ser agarrada se estiver molhada”, esbravejou.
A Adidas emitiu uma nota dizendo que não há nada de errado com sua criação e que muitos testes foram feitos com a Jabulani, e que ele foi utilizada em várias ligas. Realmente, a bola já tinha corrido pelos campos no Mundial de clubes da FIFA do ano passado e na última Copa da África, mas numa versão especial para o torneio. Thomas van Schaik, porta-voz da Adidas, ainda jogou a culpa para os jogadores: “distribuímos a bola para todos os participantes do Mundial antecipadamente. Aparentemente, eles não tiraram vantagem disso.”
Curiosamente, todos os jogadores que estão criticando a bola são patrocinados por outras gigantes do ramo futebolístico, como Nike e Reebok. Kaká, o garoto-propaganda da Adidas, ainda não se pronunciou em nenhuma coletiva sobre a Jabulani, mas em seu lançamento o meia elogiou muito o seu primeiro contato com a redonda. Se o problema está na fabricação, dá uma olhada no vídeo dela sendo construída:
...e as águas não rolaram...as Jabulanis (defeituosas, segundo alguns) estão fazendo rolar muitas lágrimas de diversos goleiros da copa...
Fonte: Newsletter do Instituto de Engenharia - enviado pelo colaborador Eng. Luciano Mendes Aguiar - Site PSA - Aldeia da Serra - SP
SAIBA MAIS:
Central da Copa: cientistas testam a Jabulani e descobrem os mistérios da polêmica bola- Testes no IPT da USP
Pesquisadores comparam Jabulani com bola normal e chegam à conclusão de que faltam costuras na bola da Copa que não permitem que ela se estabilize. A bola bate de frente com ar e perde a aceleração. Globo Vídeos - Globo.com
As reclamações em relação à Jabulani começaram assim que as seleções iniciaram seus treinos na África do Sul. No Brasil, os que mais reclamaram foram o goleiro Júlio César, claro, e o atacante Luís Fabiano. O primeiro diz que a bola é mais leve e faz até quatro curvas antes de chegar ao gol. Além de batizá-la de “bola de supermercado”, as clássicas Dente de Leite que você encontra por aí, o camisa 1 ainda reclamou: “todo mundo quer ver gol, aí a bola é que muda”, disse, defendendo seu peixe como goleiro.
Mas as lamúrias vêm de várias posições do campo, e de vários países. Luís Fabiano disse que, quando cruzada, a Jabulani pega uma curva estranha e que é fácil perder o tempo dela na hora do cabeceio. Nas outras seleções, os protestos também ganharam eco, quase sempre pelos goleiros, caso de Bravo, do Chile, e Iker Casillas, da Espanha. “Ela é podre”, disse o espanhol, sem pudor algum.
Mais leve, mais rápida, o que pode ter de errado na Jabulani? O peso determinado pela FIFA para bolas profissionais varia de 420 gramas a 445 gramas. A “celebração” sul-africana pesa 440 gramas, ou seja, ela não é das mais leves. Como as bolas comuns, ela tem 69 centímetros de circunferência. Seu diâmetro também está dentro dos padrões, com 1% de diferença máxima – até 1,5% é permitido. E então, cadê o problema?
O detalhe que anda incomodando muita gente pode estar na nova tecnologia que a Adidas empregou à pelota, batizada de gripngroove. Em vez dos doze gomos que a bola Zeitgeist usou na última Copa, a Jabulani diminuiu o número para oito e foi construída à base de termo-poliuretano e EVA (etil-vinil-acetato).
Ironicamente, as novas ranhuras adicionadas dentro e fora da bola, criadas para eliminar qualquer tipo de falha de encaixe no pé ou na mão, foram feitas para facilitar a vida dos goleiros, segundo a empresa. Ela teria uma “pegada” em qualquer situação climática, argumento que o goleiro Bravo não concorda de jeito nenhum: “é uma bola imprevisível, com uma textura diferente que a deixa de ser agarrada se estiver molhada”, esbravejou.
A Adidas emitiu uma nota dizendo que não há nada de errado com sua criação e que muitos testes foram feitos com a Jabulani, e que ele foi utilizada em várias ligas. Realmente, a bola já tinha corrido pelos campos no Mundial de clubes da FIFA do ano passado e na última Copa da África, mas numa versão especial para o torneio. Thomas van Schaik, porta-voz da Adidas, ainda jogou a culpa para os jogadores: “distribuímos a bola para todos os participantes do Mundial antecipadamente. Aparentemente, eles não tiraram vantagem disso.”
Curiosamente, todos os jogadores que estão criticando a bola são patrocinados por outras gigantes do ramo futebolístico, como Nike e Reebok. Kaká, o garoto-propaganda da Adidas, ainda não se pronunciou em nenhuma coletiva sobre a Jabulani, mas em seu lançamento o meia elogiou muito o seu primeiro contato com a redonda. Se o problema está na fabricação, dá uma olhada no vídeo dela sendo construída:
...e as águas não rolaram...as Jabulanis (defeituosas, segundo alguns) estão fazendo rolar muitas lágrimas de diversos goleiros da copa...
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Pesquisadores comparam Jabulani com bola normal e chegam à conclusão de que faltam costuras na bola da Copa que não permitem que ela se estabilize. A bola bate de frente com ar e perde a aceleração. Globo Vídeos - Globo.comBLOG SOS RIOS DO BRASIL
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