Temporais em São Paulo deixam veículos destruídos
Os quase 50 dias de temporais provocaram um aumento do número de carros considerados perdidos pelas seguradoras. Cerca de 2,5 mil veículos não puderam ser recuperados.
Quando o estrago dos carros atingidos pelos temporais tem conserto, a conta é de abalar qualquer orçamento.
Em uma oficina mecânica o conserto de carros atingidos pelas enchentes aumentou 20% em apenas um mês e arrumar um carro que ficou debaixo d'água não sai nada barato.
“Sai na faixa de R$ 4 mil. Tem retífica, troca de peças, anel, pistão bomba de óleo, de junta tudo mais. Tem que se mexer em banco, carpetes, em portas”, afirmou o mecânico Walter Santos.
Isso sem contar o desespero do motorista, que viveu a situação em várias regiões da cidade. O seguro total cobre danos provocados pelas chuvas e pelos ventos fortes. Em janeiro as seguradoras atenderam cinco mil casos desse tipo na capital: um aumento de 80% comparando com janeiro do ano passado, mas o motorista precisa ficar atento para não perder os direitos de cobertura.
“Em todos os casos aonde a água pegar o veículo está coberto. A seguradora paga. Agora se ele enfrentar a água, ele for de encontro propositalmente onde os outros não estão indo, se a seguradora souber, ela não vai pagar esse acidente. Também não deve retirar o veículo do local porque senão vai parecer que é uma fraude”, declarou o presidente do Sindicato dos Corretores de Seguros, Leôncio Arruda.
Se o preço do conserto ultrapassar 75% do valor do carro, a seguradora considera perda total e aí nem precisa ir para a oficina. O dono recebe outro veículo. Foi o que aconteceu em quase a metade dos casos atendidos de quem tinha seguro e ficou no meio do temporal.
Se o carro for atingido por uma árvore ou um raio, o seguro também pode ser acionado.GLOBO VÍDEOS - SP TV 2ª EDIÇÃO - GLOBO.COM
Em uma oficina mecânica o conserto de carros atingidos pelas enchentes aumentou 20% em apenas um mês e arrumar um carro que ficou debaixo d'água não sai nada barato.
“Sai na faixa de R$ 4 mil. Tem retífica, troca de peças, anel, pistão bomba de óleo, de junta tudo mais. Tem que se mexer em banco, carpetes, em portas”, afirmou o mecânico Walter Santos.
Isso sem contar o desespero do motorista, que viveu a situação em várias regiões da cidade. O seguro total cobre danos provocados pelas chuvas e pelos ventos fortes. Em janeiro as seguradoras atenderam cinco mil casos desse tipo na capital: um aumento de 80% comparando com janeiro do ano passado, mas o motorista precisa ficar atento para não perder os direitos de cobertura.
“Em todos os casos aonde a água pegar o veículo está coberto. A seguradora paga. Agora se ele enfrentar a água, ele for de encontro propositalmente onde os outros não estão indo, se a seguradora souber, ela não vai pagar esse acidente. Também não deve retirar o veículo do local porque senão vai parecer que é uma fraude”, declarou o presidente do Sindicato dos Corretores de Seguros, Leôncio Arruda.
Se o preço do conserto ultrapassar 75% do valor do carro, a seguradora considera perda total e aí nem precisa ir para a oficina. O dono recebe outro veículo. Foi o que aconteceu em quase a metade dos casos atendidos de quem tinha seguro e ficou no meio do temporal.
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