| Rio de Janeiro - A empresa Furnas Centrais Elétricas ampliou na manhã de hoje (28) a vazão do vertedouro da represa do Funil, no Rio Paraíba do Sul, no sul fluminense, para 200 metros cúbicos (m3) por segundo. A empresa já havia aberto o vertedouro no final da noite de ontem (27), para liberar 100 metros cúbicos por segundo. Com isso, no total, Funil está liberando 561 m3 para o rio, já que 361 metros cúbicos estão passando pelas turbinas por segundo.
Segundo Furnas, a culpa por alagamentos que possam ocorrer em cidades às margens do Paraíba do Sul não pode ser atribuída à empresa, já que a represa está retendo 100 m3 dos 661 m3 por segundo que está recebendo do rio. De acordo com a assessoria de imprensa, tem chovido muito em São Paulo, origem do Paraíba do Sul, e, se não fosse a represa, a situação dessas cidades estaria muito pior.
A represa do Funil está operando com cerca de 82% de sua capacidade. A abertura do vertedouro, no entanto, não preocupa as cidades do sul fluminense, que sofreram com alagamentos nos últimos dias, devido às chuvas e cheias dos rios.
O município de Volta Redonda, que está com o Rio Paraíba do Sul a mais de 1 metro acima do nível normal e ainda tem pontos de alagamento na cidade, só consegue sentir os efeitos da abertura do vertedouro da represa cerca de 10 horas depois.
Depois da abertura da noite de ontem (27), o coordenador municipal da Defesa Civil, major Rodrigo Ibiapina, disse que o rio subiu apenas 3 centímetros.
“Considerando que, no domingo, estivemos com 3,67 metros [acima do nível normal] e hoje estamos com 1,3 metro, podemos dizer que o rio está no seu leito normal. Está tranquilo. A cidade só passa hoje por uma grande limpeza que não acabou ainda”, disse o major. Ainda segundo ele, Volta Redonda só sentirá os efeitos da segunda abertura no início da noite de hoje.
Em Resende, primeiro município depois de Itatiaia, onde está localizada a represa, também não há preocupação com relação à represa de Funil. “Não teve nenhuma influência, por enquanto, a abertura do vertedouro da represa do Funil”, disse o coordenador da Defesa Civil do município, coronel Marco Antônio Resende.
Segundo ele, a maior preocupação do município, no momento, são os deslizamentos de encostas, já que nos últimos dias tem chovido forte na cidade, durante a tarde. Em Barra Mansa, o rio ainda pode subir 1,2 metro sem causar problemas de alagamentos na cidade, segundo informou o coordenador da Defesa Civil municipal, Manoel Carlos da Silva.
Edição: Lílian Beraldo - Agência Brasil
|
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Seja bem vindo e deixe aqui seus comentários, idéias, sugestões, propostas e notícias de ações em defesa dos rios, que vc tomou conhecimento.
Seu comentário é muito importante para nosso trabalho!
Querendo uma resposta pessoal, deixe seu e-mail.
A legislação brasileira prevê a possibilidade de se responsabilizar o blogueiro pelo conteúdo do blog, inclusive quanto a comentários. Portanto, não serão publicados comentários que firam a lei e a ética.
Por ser muito antigo, o quadro de comentários do blog ainda apresenta a opção comentar anônimo; mas, com a mudança na legislação,
....... NÃO SERÃO PUBLICADOS COMENTÁRIOS DE ANÔNIMOS....
COMENTÁRIOS ANÔNIMOS, geralmente de incompetentes e covardes, que só querem destruir o trabalho em benefício das comunidades FICAM PROIBIDOS NESTE BLOG.
No "COMENTAR COMO" clique no Nome/URL e coloque seu nome e cidade de origem. Obrigado
AJUDE A SALVAR OS NOSSOS RIOS E MARES!!!
E-mail: sosriosdobrasil@yahoo.com.br