Secretário Nacional de Saneamento Ambiental do Ministério das Cidades, Leodegar Tiscoski fala da situação do saneamento no Brasil
Informes Nacionais da América Latina são divulgados na Latinosan
"De acordo com o Secretário Nacional de Saneamento Ambiental do Ministério das Cidades, Leodegar Tiscoski para que o Brasil consiga ter 100% de água tratada até 2015 é preciso estruturação, investimentos em recursos e na educação. O país ainda carece de conhecimento técnico sobre controle de enchentes pelos planejadores urbanos e controle de zoneamento. "
Doze países latinoamericanos apresentaram informes sobre a situação do saneamento em relação ao cumprimento das metas do Objetivo de Desenvolvimento do Milênio (ODM), estabelecidas pela Organização das Nações Unidas (ONU) na área de saneamento que incluem saúde, equidade de gênero, economia e ambiente. De acordo com os compromissos do ODM reafirmados pela Declaração de Cali durante a 1ª Conferência Latinoamericana de Saneamento na Colômbia em 2007, cada país deve reduzir em 50% o déficit da área urbana na coleta de esgoto até 2015.
Os informes mostram que 10 dos 12 países estão cumprindo as metas traçadas, mas precisam manter os níveis atuais de investimentos. “Paraguai e Bolívia estão com dificuldades em alcançar a cobertura de água e esgoto”, explicou Marcos Thadeu Abicalil, especialista sênior em saneamento do Banco Mundial no Brasil. A instituição deve investir US$ 2,6 bilhões na América Latina.
Segundo análise de Abicalil, os países que apresentaram os informes na 2ª Conferência em Foz do Iguaçu, podem ser divididos em quatro grupos no que se refere aos serviços de saneamento básico. “O Uruguai é um bom exemplo do primeiro grupo. Cada cidadão uruguaio tem acesso à água potável e esgoto tratado”, comentou. Nessa divisão, o Chile e a Argentina estariam no segundo grupo, com a vantagem de não ter esgoto a céu aberto. Já o Brasil e a Colômbia estão no terceiro grupo, formado por países que estão caminhando rapidamente para o cumprimento do ODM. “O Brasil ainda tem muito que fazer, pois nosso acesso às redes de esgoto ainda é menor do que 80%”, destacou.
No quarto grupo aparecem o Paraguai e a Bolívia com patamares inferiores. Entre os problemas apresentados pelos paraguaios se destacam a falta de implementação de políticas e estratégias setoriais, carência de fundos e fontes de financiamento e um marco regulatório. No ano passado o Ministério de Obras Públicas e Comunicação criou a Unidade dos Serviços de Água Potável e Saneamento Sanitário (USAPAS) para organizar o setor. Um dos desafios do país é aumentar em sete vezes os níveis de investimentos anuais.
Um bom exemplo vem do Peru, segundo o Diretor Nacional de Saneamento Juan Carlos Parede que destacou o programa Água para Todos. “Nós já investimos US$ 1,3 bilhão até agora e deveremos investir mais US$ 4,4 bilhões para cumprir a meta do governo de atender 80% dos 27 milhões de peruanos”, destacou.
De acordo com o Secretário Nacional de Saneamento Ambiental do Ministério das Cidades, Leodegar Tiscoski para que o Brasil consiga ter 100% de água tratada até 2015 é preciso estruturação, investimentos em recursos e na educação. O país ainda carece de conhecimento técnico sobre controle de enchentes pelos planejadores urbanos e controle de zoneamento.
Dentre os principais desafios apontados no informe elaborado pelo Governo brasileiro para a Latinosan estão a redução do déficit de rede de esgotamento sanitário urbano de 66 milhões de pessoas e ampliação do tratamento de esgotos de 40% do que é coletado e tratado. Ainda é preciso melhorar o abastecimento de água no meio urbano, estruturar a gestão e revitalização das prestadoras de serviços de saneamento com foco na redução das perdas físicas e financeiras. Outra necessidade é o fortalecimento da gestão dos serviços de drenagem e resíduos sólidos.
Os informes mostram que 10 dos 12 países estão cumprindo as metas traçadas, mas precisam manter os níveis atuais de investimentos. “Paraguai e Bolívia estão com dificuldades em alcançar a cobertura de água e esgoto”, explicou Marcos Thadeu Abicalil, especialista sênior em saneamento do Banco Mundial no Brasil. A instituição deve investir US$ 2,6 bilhões na América Latina.
Segundo análise de Abicalil, os países que apresentaram os informes na 2ª Conferência em Foz do Iguaçu, podem ser divididos em quatro grupos no que se refere aos serviços de saneamento básico. “O Uruguai é um bom exemplo do primeiro grupo. Cada cidadão uruguaio tem acesso à água potável e esgoto tratado”, comentou. Nessa divisão, o Chile e a Argentina estariam no segundo grupo, com a vantagem de não ter esgoto a céu aberto. Já o Brasil e a Colômbia estão no terceiro grupo, formado por países que estão caminhando rapidamente para o cumprimento do ODM. “O Brasil ainda tem muito que fazer, pois nosso acesso às redes de esgoto ainda é menor do que 80%”, destacou.
No quarto grupo aparecem o Paraguai e a Bolívia com patamares inferiores. Entre os problemas apresentados pelos paraguaios se destacam a falta de implementação de políticas e estratégias setoriais, carência de fundos e fontes de financiamento e um marco regulatório. No ano passado o Ministério de Obras Públicas e Comunicação criou a Unidade dos Serviços de Água Potável e Saneamento Sanitário (USAPAS) para organizar o setor. Um dos desafios do país é aumentar em sete vezes os níveis de investimentos anuais.
Um bom exemplo vem do Peru, segundo o Diretor Nacional de Saneamento Juan Carlos Parede que destacou o programa Água para Todos. “Nós já investimos US$ 1,3 bilhão até agora e deveremos investir mais US$ 4,4 bilhões para cumprir a meta do governo de atender 80% dos 27 milhões de peruanos”, destacou.
De acordo com o Secretário Nacional de Saneamento Ambiental do Ministério das Cidades, Leodegar Tiscoski para que o Brasil consiga ter 100% de água tratada até 2015 é preciso estruturação, investimentos em recursos e na educação. O país ainda carece de conhecimento técnico sobre controle de enchentes pelos planejadores urbanos e controle de zoneamento.
Dentre os principais desafios apontados no informe elaborado pelo Governo brasileiro para a Latinosan estão a redução do déficit de rede de esgotamento sanitário urbano de 66 milhões de pessoas e ampliação do tratamento de esgotos de 40% do que é coletado e tratado. Ainda é preciso melhorar o abastecimento de água no meio urbano, estruturar a gestão e revitalização das prestadoras de serviços de saneamento com foco na redução das perdas físicas e financeiras. Outra necessidade é o fortalecimento da gestão dos serviços de drenagem e resíduos sólidos.
Serviço 2ª Latinosan – Conferência Latino-Americana de Saneamento
Data: 14 a 18/03/2010
Local: Hotel Rafain Palace - Foz do Iguaçu / Paraná
Assessoria de Imprensa Latinosan:
Cláudia Romero + 55 (21) 8252-7749 e 2275-5255
Márcia Soares +55 (21) 2539-3664 e 8897-3664
imprensalatinosan2010@abes-dn.
www.latinosan2010.org.br
Assessoria de Comunicação
Ministério das Cidades + 55 (61) 2108-1602
João Vicente Ribas + 55 (61) 9319-1155
joao.ribas@cidades.gov.br
INSTITUTO SOS RIOS DO BRASILDivulgando, Promovendo e Valorizando
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ÁGUA - QUEM USA, CUIDA!
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